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20 de Abril de 2024
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    GAECO denuncia quadrilha que explorava ilicitamente transporte alte...

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça uma quadrilha responsável pela exploração ilícita de transporte alternativo em Santa Cruz, na Zona Oeste. O bando é acusado de formação de quadrilha armada, roubo, receptação, falsificação de documentos públicos, adulteração de placas e chassis, falsidade ideológica e porte ilegal de armas de fogo. Entre os denunciados está uma funcionária pública do Detran-RJ, Fabiana de Jesus Ferreira, acusada de ser a responsável pelas fraudes nas documentações de vans, como o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Fabiana foi presa.

    A denúncia foi distribuída ao Juízo da 1ª Vara Criminal Regional de Santa Cruz. Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) foram às ruas cumprir 18 mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão.

    A investigação da DRFA, com o apoio da Corregedoria do DETRAN/RJ, começou após a prisão em flagrante de um motorista de van que dirigia um veículo com placas clonadas em Santa Cruz. A partir daí, descobriu-se, segundo a denúncia, que, entre junho e dezembro de 2011, os denunciados mantiveram-se associados em quadrilha armada para o fim de praticar crimes de roubo e receptação de veículos, adulteração de sinais identificadores de veículos e falsificação de documentos públicos. A quadrilha, de acordo com o GAECO, agia com base central em Santa Cruz, com desdobramentos em outros bairros da cidade do Rio e municípios como Mesquita, Piraí e São Gonçalo.

    A denúncia oferecida pelo GAECO narra que, com a quebra judicial do sigilo telefônico de Pablo da Silva Ruiz - apontado, pelo motorista preso em flagrante, como sendo o dono do veículo -, foi possível identificar os integrantes da quadrilha e suas respectivas funções. Os denunciados utilizavam vans roubadas em outros bairros e municípios, que eram clonadas (com aposição de placas de outro veículo e remarcação do chassi) e tinham o CRLV falsificado para que pudessem circular com a aparência de legalidade.

    Os procedimentos de adulteração de placas e chassis e de falsificação de documentos, de acordo com a denúncia, ocorriam em Mesquita, onde integrantes da quadrilha acessavam o banco de dados do Detran-RJ para falsificar os CRLVs e adquirir as placas de forma ilícita junto à empresa credenciada pelo órgão para confeccioná-las.

    Os veículos, segundo o GAECO, eram entregues a motoristas de vans, que desconheciam a procedência ilícita, e tinham de pagar multa diária de R$ 120 aos integrantes da quadrilha. "Aqueles que atrasavam o pagamento sofriam sanções consistentes em castigos físicos perpetrados em sessões de espancamento", relata texto da denúncia.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/gaeco-denuncia-quadrilha-que-explorava-ilicitamente-transporte-alte/3060205

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